Por Sylvie Simon, escritora e jornalista francesa.
"A única vacina segura é a vacina que nunca foi utilizada"
Dr. James A. Shannon (Membro do Instituto Nacional de Saúde)
“Acidentes com vacinas são excepcionais”. Esta mentira é monumental. Nenhuma vacina é 100% segura, ninguém jamais ousaria dizer o contrário. No entanto, na França, sempre que o Ministério da Saúde é contestado em casos de acidentes pós-imunização, ele se opõe levantando a falta de ligação direta entre a vacinação e o acidente, falando que são meras "coincidências". Quanto aos laboratórios, sempre que um tribunal dá razão aos demandantes, os responsáveis entram com recurso, o que acaba durando muitos anos e lhes permite não ter que pagar as verbas devidas às vítimas, muitas vezes pobres, que devem aumentar seus esforços para fazer cumprir a decisão. Por esta razão, na maioria das vezes, aqueles que tiveram conseqüências do uso de vacinas recuam perante os procedimentos intermináveis e custosos. Todas estas dificuldades têm como efeito a minimização do número oficial de acidentes e de mortes. Quais pais estariam dispostos a reviver um pesadelo, o tempo de um processo sem fim, para no final receber somente danos morais ridículos que de qualquer forma não farão voltar a vida ou a saúde do seu filho?
Como é muito difícil demonstrar o nexo de causalidade, especialmente quando a má-fé está envolvida, esta complexidade coloca nas vitimas a responsabilidade total do ônus da prova. Assim, as autoridades se recusam a registrar como "reações às vacinas” acidentes infelizes que são, portanto taxados de fruto do acaso. Falta de provas juridicamente defensáveis, muitas complicações de vacinas não são notificadas oficialmente. Seria mais lógico e mais moral que os laboratórios demonstrassem que os ingredientes químicos que estes utilizam não são perigosos. Mas isso parece impossível, dadas as falsificações, cada vez mais recorrentes, dos testes sobre seus produtos.
Nossos vizinhos da CEE são muito mais honestos em seus relatórios de acidentes. Assim, desde 1972, a Suécia exige que os médicos declarem os acidentes com vacinas. No ano seguinte, a taxa de infecções ósseas, complicações devido a BCG, foi multiplicada por cinco, atingindo a cifra exorbitante de uma osteíte a cada 3.500 vacinações. Na mesma época, o número oficial de osteíte na França era - supostamente – de uma para cada 2.700.000 vacinas! Apesar das preparações de BCG não serem idênticas, parece difícil admitir que a BCG francesa tenha sido 800 vezes menos perigosa do que a sueca! A disparidade desses números mostra que eles podem ser manipulados, também, ao bel prazer.
Da mesma forma, em 1991, o Ministério Francês da Saúde estimou o risco de encefalite causada pela vacina contra a varíola em um para cada 400.000, enquanto que os Estados-Membros da CEE consideraram que o risco era de um em 10.000. Poderíamos aceitar pequenas diferenças, mas essa desproporção é necessariamente uma mentira.
Com o passar dos anos pudemos ler na revista de 26 de Fevereiro 1977, no British Medical Journal, No. 282 (1981), no Journal of Pediatrics No. 4 (1989) e no Jama vol 271 (1994), que a vacina anticoqueluche é reconhecida por todos os especialistas como a mais perigosa de todas as vacinas administradas rotineiramente às crianças, especialmente porque leva a complicações neurológicas: convulsões febris, dano cerebral permanente, causando retardo mental, encefalites com seqüelas leves ou graves, epilepsia, lesões neurológicas crônicas. A , em seguida, afirmou: "Estima-se que a imunização contra a coqueluche é tão perigosa como a contra a varíola." Enquanto isso, acreditando, com razão que nós não estávamos cientes desses alertas, as autoridades Sanitárias e os médicos desinformados – que, aliás, são poucos - persistiram em negar quaisquer efeitos secundários. E se os acidentes neurológicos, sendo os mais visíveis e, portanto os mais conhecidos e temidos, não fossem as únicas complicações trazidas pela vacinação.
Nós geralmente verificamos que certas doenças ocorrem entre os pacientes que foram submetidos recentemente a vacinação para se proteger contra aquela doença. Alguns preferem ver nesses acidentes somente coincidências infelizes, mas outros, talvez mais sábios e, certamente, mais curiosos, pensam que existe uma relação de causa e efeito devido ao perigo representado pela inoculação de microrganismos ou toxinas em um corpo saudável que acaba se tornando menos resistente devido ao "stress vacinal”.
O exemplo mais famoso é o de 72 crianças que morreram de BCG em Lübeck: quando realizamos o levantamento, por uma curiosa coincidência, os frascos contendo BCG haviam desaparecido. A história da “vacinologia” está repleta de exemplos desse tipo.
Muitas publicações mostram que os efeitos colaterais da vacina são dez vezes superiores aos observados na verdade.
Em determinadas situações, a BCG favorece a propagação da Tuberculose de forma doentia, ao invés de reduzi-la, como evidenciado por um estudo divulgado pela SP Tripathy na XXV Conferência Mundial da União Internacional contra a Tuberculose, que foi realizada em Singapura em 1986.
Este estudo refere-se a vacinação de quase 260 mil crianças indianas, acompanhadas de perto pela OMS. Tudo começou em 1970 e trouxe à luz um excesso de mais de 100% dos casos sintomáticos de tuberculose em crianças vacinadas em relação às não-vacinadas um ano após a vacinação. O excesso de casos sintomáticos entre os receptores da vacina foi de mais de 150%, quatro anos após a vacinação. Estes resultados confirmam um outro estudo publicado em 1973 indicando que os aldeões indianos vacinados em 1950 mostravam em 1968, um excesso de 90% dos casos de tuberculose daqueles vacinados
Nós sabemos definitivamente que, na África, a BCG é um fator de risco para hanseníase e tuberculose. Mostrando que a OMS mente tanto como outras autoridades de saúde em todo o mundo, resumiu Dr. Jean Pilette, especialista em poliomielite, durante uma conferência realizada em Paris em outubro de 1999. Em 1995, a OMS reconheceu que existem muitas "vítimas de poliomielite após a imunização, mas que são poucas" e afirmou que "não há conhecimento de outras complicações”, ainda que mesmo tempo, encontramos na literatura médica 96 estudos sobre outras complicações após a imunização para esta vacina. Isso é o que a OMS chama de" Não se conhece outra complicação! Fica claro que não se pode contar com a OMS para conhecer os acidentes pós-imunização. Você pode ver que os pacientes que estão na base da pirâmide médica precisam, é claro, acreditar nos enfermeiros que por sua vez devem acreditar nos médicos. Estes devem acreditar nos especialistas, que eles mesmos devem crer nos médicos super especialistas que por sua vez devem crer na Comissão Saúde Pública, que em conjunto com o Ministério da Saúde, refere-se a um organismo internacional que é a OMS. Todos nós fazemos referência à OMS mesmo que diversos estudos mostrem muitos acidentes de todos os tipos de complicações de poliomielite pós imunização, mas também complicações neurológicas, como epilepsia, esclerose múltipla, mielite, meningite, encefalite, convulsões e outros acidentes, tais como infecções, doenças de pele, mortes por infecção, síndrome da morte súbita, e, infelizmente, alguns tipos de câncer e AIDS".
Outra mentira: a afirmação de que BCG protege contra a meningite tuberculosa, porta estandarte dos vacinalistas inveterados é contrariada pelos fatos Na verdade, a BCG induz à meningite como evidenciado por alguns estudos, incluindo os trabalhos de Tardieu et al. Publicado s pelo Lancet.
Em todo o mundo as vacinas envolvem enormes interesses e motiva todas as mentiras contadas sobre ela. Assim, em um livro publicado sobre a vacinação pelo Instituto Mérieux, em 1985 e reeditado em 1995, diz: "Para aumentar a cobertura de imunização nos países em desenvolvimento, a OMS [...] recentemente diminuiu as contra-indicações da vacina recomendando a imunização de crianças doentes que sofrem de desnutrição". Como pode-se "diminuir" as contra-indicações? De qualquer forma, as futuras vítimas, e haverão muitas porque já que estão doentes e famintas e assim imunossuprimidas, não se queixarão já que não têm meios financeiros para tal.. Os laboratórios não são somente criminosos, mas, além disso, parecem ter orgulho disso!
No entanto, nos Estados Unidos, a situação é mais clara. Desde 1990, a lei exige que todos os médicos relatem complicações ligadas às vacinas. Assim, de 1991-1996 (agosto) foram oficialmente registradas 48.743 complicações ligadas às vacinas. E de acordo com o VAERS (Vaccine Adverse Event Reporting System), órgão de farmacovigilância que do FDA, 1,048 bilhões de dólares foram pagos entre 1990 e 1999 a título de compensação por danos causados pela vacina, enquanto que o máximo de indenização por danos pagos por uma morte não pode ultrapassar 250 mil dólares, o que não é muito para a vida de uma criança perdida, em comparação com os bilhões de lucros gerados pelas vacinas.
Tudo isso refuta as declarações oficiais dizendo que nada comprova a nocividade das vacinas. Fica óbvio que é melhor sacrificar alguns milhões de dólares para acalmar a opinião das vítimas ao invés de abandonar um mercado de bilhões de dólares. No entanto, estes números revelam que existem muitos acidentes, já que se as vacinas fossem realmente inofensivas então porque tanto dinheiro é pago como indenização para compensar as vítimas?
Enquanto que na França o nosso governo proclama aos quatro ventos que as vacinas não geram acidentes secundários, especialmente entre as crianças, é interessante estudar os números oficiais sobre acidentes devidos à vacinação nos Estados Unidos entre 1999 e 2002, entre crianças menores de seis anos. Estes números foram fornecidos pelo VAERS Não podemos minimizá-los, mas podemos, ao contrário nos assustar, já que as autoridades americanas concordam que esses números, mesmo grande como são, representam na verdade somente uma pequena porcentagem de complicações ocorridas uma vez que a subestimação fica evidente neste país, como é também em muitos outros países.
Além disso, um estudo da Academia Nacional de Ciências de maio de 1992 mostrou que relatos espontâneos de complicações devidas à vacina são cinqüenta vezes menores do que deveriam ser, e um outro estudo publicado na revista Money de dezembro de 1996 revelou que as complicações relatadas representam apenas 1% dos casos de reação grave.
Da mesma forma, na revista Jama de 2 de junho de 1993, o Dr. DA Kessler já havia citado esta porcentagem e declarou: "Embora a FDA recebe inúmeros relatos de efeitos colaterais, eles provavelmente representam apenas uma fração das reações graves que ocorrerem. [...] Apenas 1% das reações graves são relatadas ao FDA. "
E o NVIC news, boletim do Centro Nacional de Informações sobre Imunização de agosto de 1994 confirmou, por sua vez: “O governo federal não está dizendo a verdade sobre as mortes e lesões associadas com diferentes vacinas. Ele não faz nenhum esforço para determinar o número exato de crianças que são mortas a cada ano ou sofrem de problemas de saúde após a vacinação”. Em Nova York, somente um médico em quarenta admite que declara as complicações devido à Vacinas.
Com relação às crianças menores de seis anos, os números oficiais sobre acidentes da vacinação nos Estados Unidos entre 1999 e 2002, nessa faixa etária são:
Vacina DTaP (difteria-coqueluche-poliomielite): 16.544 acidentes, incluindo 631 hospitalizações e 394 mortes.
Gripe: 419 acidentes, incluindo 41 internações e 11 mortes.
Hepatite B: 13 363 acidentes, com 1.840 hospitalizações e 642 mortes.
Hib (Hemófilos Influenza tipo B): 22 463 acidentes, com 3.224 hospitalizações e 843 mortes.
Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola): 18 680 acidentes, com 1.736 hospitalizações e 110 mortes.
Se multiplicarmos esses números por apenas dez por cento e não por cem por cento como poderíamos fazer, já temos números muito preocupantes, é claro desconhecidos da população mundial e principalmente pelos franceses.
Aqui, obviamente, a situação não é em nada melhor, longe disso. É óbvio que os percentuais de acidentes são os mesmos que nos EUA, bem como dos subdeclarados, mas os jornais independentes da indústria farmacêutica, como Lancet, Jama e outros (a maioria ingleses e americanos), não existem na França. A informação está nas mãos de poucos laboratórios, fabricantes e revendedores de vacinas, uma vez que são eles que "informam" os médicos, farmacêuticos, funcionários do Ministério da Saúde e do paciente através dos jornais que financiam, e pelos seminários que também patrocinam e qualquer evento médico para ajudar a promover os produtos listados em seus catálogos, entre os quais as vacinas ocupam lugar de honra. Quem não gostaria de participar deste congressos se não lhe oferecessem um hotel de cinco estrelas e turismo, tudo isso grátis?
É por isso que a França “não” existem, supostamente, acidentes entre as crianças que tomam vacinas.
Sylvie Simon é uma escritora e jornalista francesa.
Há alguns anos ela combate as idéias pré-concebidas em diversos campos das ciências, e consagra a maior parte da sua atividade militando contra a desinformação em relação à saúde e a ecologia, assuntos de interesse na atualidade. Ela já publicou diversos artigos sobre os maiores escândalo dos últimos tempos (sangue contaminado, vaca louca, amianto, hormônios de crescimentos, vacinas etc.).